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1.
Salvador; s.n; 2012. 84 p. ilus, graf, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-673714

RESUMO

Os tumores malignos orais representam 5% de todos os cânceres humanos e o carcinoma escamocelular oral (CECO) corresponde a 90% destes casos. Sabe-se que as pessoas acometidas por displasia epitelial oral (DEO) apresentam um maior risco de desenvolver CECO. A angiogênese está associada à iniciação e progressão neoplásica, sendo o início da neovascularização em DEOs um pré-requisito para a formação do tumor. Na angiogênese, destacam-se os mastócitos, responsáveis por estimular e manter a formação da rede vascular em determinadas doenças, inclusive displasias e neoplasias. Estas células liberam fatores que estimulam a angiogênese, como o VEGF. Assim, este estudo se propôs a avaliar o papel dos mastócitos na angiogênese de DEO e CECO, considerando parâmetros clínicos e morfológicos, comparando-os entre si. Metodologia: Quatorze DEOs e 56 CECOs, dispostos em lâminas convencionais e de tissue microarray (TMA), respectivamente, provenientes do Hospital AC Camargo, foram imunomarcardas para os anticorpos anti-CD34, anti-VEGF-A e anti-Mast cell tryptase, os três primeiros através do sistema EnVision Advance™ (Dako Corporation, Carpinteria, USA) e o último através do sistema Histofine (Nichirei Biosciences Inc., Tokyo, Japan). A microdensidade vascular (MDV - vasos/mm2) foi estabelecida através da determinação do número de vasos marcados para CD34 em cinco áreas de hot spot; a expressão de VEGF-A foi determinada pelo escore imuno-histoquímico (EI) estabelecido por Sinicrope et al. (1995); finalmente, a densidade da mastócitos (DM – células/ mm2) foi determinada através do número de células contadas em cinco áreas de hot spot. Resultados/Conclusões: A DM não apresentou relação com parâmetros clínicos e morfológicos em DEOs e CECOs, não existindo diferença na atividade exercida por Ms granulados e degranulados (p=0,18 e p= 0,1439, respectivamente; Teste de Mann-Whitney). A DM foi significativamente maior entre os casos de DEO quando comparadas aos carcinomas (p=0,01; Teste de Mann-Whitney), o que parece envolver a ação das células neoplásicas infiltrantes na regulação negativa do número de Ms nestes tumores. A MDV, nos casos de DEO e CECOs, não esteve associada aos parâmetros clínicos e morfológicos das mesmas, possivelmente sugerindo que a densidade de vasos não contribui de maneira independente para a progressão e comportamento biológico destas lesões. Os casos de DEO apresentaram MDV significativamente maior em relação aos CECOs (p= 0,0003, Teste de Mann-Whitney), sugerindo-se como possível causa uma subanálise dos vasos nas lâminas de TMA. A expressão de VEGF, no epitélio e lâmina própria, não esteve relacionada aos parâmetros clínicos e histológicos em DEOs e CECOs, tampouco à progressão de DEO para CECO, uma vez que os maiores EI foram encontrados em CECO bem diferenciado, seguido de DEO moderada, CECO moderadamente diferenciado e DEO discreta. A DM (granulados e degranulados) não estava correlacionada à MDV, o que provavelmente aponta para a atuação destas células, de maneira mais expressiva, em outros cânceres. Também não existiu correlação significante entre a DM, granulado e degranulado, e expressão de VEGF nestas duas lesões, o que provavelmente demonstra que não há participação expressiva dos Ms na produção desta citocina. Por fim, existiu associação entre a expressão de VEGF por células tumorais e MDV (r= 0,39, p= 0,0299, Teste de Spearman), o que parece demonstrar uma maior propensão das células tumorais infiltrantes para exercerem atividade sobre o desenvolvimento da MDV em CECOs...


Assuntos
Humanos , Imuno-Histoquímica , Mastócitos/metabolismo , Neoplasias Bucais/imunologia , Neovascularização Patológica/patologia
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